Vez por outra algum amigo manda um e-mail onde se destacam as principais diferenças entre os tempos de hoje e os da nossa infância. Obviamente que, descontado o sentimento de nostalgia, que mais dia menos dia há de atingir a todos, indistintamente, muito do que se viveu não encontra nem encontrará correspondência nestes novos tempos. Não se trata de serem melhores ou piores, os dias de ontem não se repetirão jamais.
A começar pelas brincadeiras. Carrinhos de rolimã, arapucas mal ajeitadas, que empurrados morro abaixo deixavam como saldo muita emoção, unhas quebradas, calcanhares e mãos sangrando pelo atrito com a pista. Fundas ou bodoques feitos a partir da forquilha de goiabeira. Mal amarrados se transformavam em arma contra o próprio lançador.