O astro inglês David Beckhan descobre agora o que descobri lá no início dos anos 70: o doce sabor do guaraná! É o que conto nesta pequena crônica.
Aqui pelas bandas dos pampas, nos anos 70 e 80, quando se falava em refrigerante (ou refri como preferia a turma do Bom-Fim), não estava se falando da Coca-Cola. Os gaúchos foram os últimos a se entregar aos encantos da Coca. Foi o reduto onde a Pepsi resistiu bravamente na preferência popular.
Mas a Pepsi tinha os concorrentes locais. Dois deles se destacavam entre a garotada. Minuano Limão e Guaraná Frisante Polar eram os grandes refrigerantes desta terra. O Minuano, fabricado pela Vontobel, era delicioso. Na sua publicidade um gaudério exclamava no final: Eu bebo porque gosto, tchê!
O Guaraná Polar tinha um jingle especial que não saia da cabeça dos meninos: "Guaraná Frisante Polar, refrescante, refrigerente, Guaraná Frisante Polar...".
O Guaraná Fruki, vendido em caminhões pelo interior do Estado, também tinha um bom espaço por aqui. Aliás, foi o primeiro que eu tomei. Tão logo o caminhão passou na Vila das Pererecas (hoje Loteamento Popular) sai correndo com algumas moedinhas na mão. Cheguei suado e ofegante. O vendedor, no meio de engradados aquecidos por um sol escaldante de verão, abriu a garrafinha e me entregou. Ali mesmo, o líquido quente desceu pela minha garganta!
Publicada originalmente na página Anos 70/80 deste blog.
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