Todas as pessoas têm dificuldades. É praticamente impossível passar por aqui sem algum desencanto, alguma dor, algum sofrimento. E isto não é uma constatação pessimista. É fato. Em menor ou maior grau, com maior ou menor intensidade, todos os humanos passam por problemas ao longo do tempo. A perda de alguém, uma decepção aqui ou acolá, frustrações das mais diversas ordens sempre marcam nossas existências. Ainda bem que, mesmo diante de tudo isso, ainda sobra tempo para termos nossas satisfações e prazeres.
Há, diante das dificuldades, uma infinidade de caminhos. Há os que não solucionam o caso. Sucumbem. Vivem os seus dias acossados pelos problemas insolúveis que os seguem ininterruptamente. Outros se dedicam a eliminar os entraves. E lutam dias e dias criando estratégias para vencê-los. Quando cansam, e o cansaço faz parte da luta renhida, dão um tempo e depois voltam à peleja. Há, ainda, aqueles que transformam os obstáculos em catapultas que os impulsionam a locais nunca explorados. Transformam a dor, socializam o sofrimento não como um pesado lamento, mas sim como um peça de arte.