Aqui
pelas bandas dos pampas, nos anos 70 e 80, quando se falava em
refrigerante (ou refri como preferia a turma do Bom-Fim), não estava
se falando da Coca-Cola. Os gaúchos foram os últimos a se entregar
aos encantos da Coca. Foi o reduto onde a Pepsi resistiu bravamente
na preferência popular.
Mas
a Pepsi tinha os concorrentes locais. Dois deles se destacavam entre
a garotada. Minuano Limão e Guaraná Frisante Polar eram os grandes
refrigerantes desta terra. O Minuano, fabricado pela Vontobel, era
delicioso. Na sua publicidade um gaudério exclamava no final: Eu
bebo porque gosto, tchê!
O
Guaraná Polar tinha um jingle especial que não saia da cabeça dos
meninos: "Guaraná Frisante Polar, refrescante, refrigerante,
Guaraná Frisante Polar...".
O Guaraná Fruki,
vendido em caminhões pelo interior do Estado, também tinha um bom
espaço por aqui. Aliás, foi o primeiro que eu tomei. Tão logo o
caminhão passou na Vila das Pererecas (hoje Loteamento Popular) sai
correndo com algumas moedinhas na mão. Cheguei suado e ofegante. O
vendedor, no meio de engradados aquecidos por um sol escaldante de
verão, abriu a garrafinha e me entregou. Ali mesmo, o líquido
quente desceu pela minha garganta!
Veja outras curiosidades acessando a página Anos 70/80.
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