Em regra, a ficção científica
apresenta um futuro sombrio para a humanidade. Nosso planeta passará por uma
séria fase de desatinos até que a vida por aqui se torne insuportável. A
humanidade, então, tratará de criar alguma forma de garantir que meia dúzia de
seres sobreviva à hecatombe. Esse minúsculo grupo sairá por aí tentando
reconstituir tudo o que foi destruído pelo desatino da grande maioria ou,
ainda, pela insensatez de algum poderoso líder, movido pela ganância, que
comprometeu a existência humana.
O
grande problema para os remanescentes será viver entre os escombros ou em
alguma estação espacial. Se ficarem por aqui, certamente enfrentarão a radiação
que infectará os recursos naturais. Se, por outro lado, ficarem orbitando em
algum ponto do espaço, é mais do que certo que precisarão de um porto seguro.
É
mais do que certo, porém, que o futuro não acontece sem um motivo antecedente.
O dia de amanhã não se concretizará sem o dia de hoje. E, seguindo as previsões
dos escritores e roteiristas de ficção, nada leva a crer que o homem está
construindo um paraíso na Terra. Pelo contrário, aparentemente estamos
marchando com alguma pressa para a
concretização da ficção.
Claro
que esta é apenas uma das visões possíveis. Pouco poética, é verdade. Mas, sem
dúvidas, seguindo os passos atuais, os dias que virão não levarão o homem ao
paraíso.
No
entanto, restam caminhos outros a serem seguidos. Rotas que poderão ser
alteradas individualmente. Há aqueles que juram que a realidade vivenciada é
individual. Assim, cada ser percebe algo conforme sua capacidade de julgamento.
Juntam-se, vez por outra, intrincados conceitos de Física Quântica e de
espiritualidade para demonstrar que a realidade é uma questão de visão.
Sei
que essa é uma questão densa. É muito mais fé do que ciência, dizem os
cientistas puros, sempre baseados e atentos aos princípios matemáticos e
imutáveis das equações que explicam as leis físicas. Tudo está sempre certo,
dizem os místicos, lembrando as limitações da percepção quando a questão está
relacionada à sutileza.
Fatalmente
haverá um dia em que físicos tradicionais, quânticos, místicos, religiosos e
ateus serão colocados à prova: “Então é pra isto que estamos aqui!?”,
afirmarão. Por enquanto, cada um tem a sua razão. Tudo se resolverá no futuro.
Isso se nos permitirmos chegar até lá.
O Futuro no Cinema
Filmes-utopia
moldar o futuro
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