Não é raro, no dia das eleições, quando marchamos decididos em direção à seção eleitoral, encontrar alguém que nos deseje um bom voto. Se ele está com algum adereço de candidato ou tem uma vivência partidária conhecida, trata-se de uma mensagem subliminar, no estilo, “um bom voto é eleger o meu candidato”. Ou, ainda, “escolhe bem quem escolhe o candidato que eu prefiro!”.
O certo é que somente muito depois do barulhinho da tecla confirma é que vamos saber se o voto foi bom ou não. Às vezes isto demora meses ou até anos. Aqueles que dão às eleições o valor de uma competição, de uma final de campeonato, de uma corrida de cavalos, que apostam neste ou naquele candidato com o intuito de ganhar um jogo talvez nem ao menos reflitam sobre o complexo ato de votar. Para eles basta a vitória!